LGPD no marketing: 3 dicas para sua estratégia se adequar à lei

Bastante coisa mudou na internet com a Lei Geral de Proteção de Dados; veja 3 dicas para integrar LGPD e marketing

ATENÇÃO: Este post é meramente informativo – não prestamos consultoria jurídica e não nos responsabilizamos por medidas que possam ser adotadas por terceiros em relação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

Aplicada no Brasil desde 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados teve a entrada em vigor das suas sanções administrativas em agosto do último ano. Na prática, isso significa que quem descumprir as regras da legislação poderá ser multado ou ter que cumprir outras penas. Isso abriu uma discussão no mercado sobre a LGPD no marketing: o que muda agora?

Antes, é importante relembrar o que é a Lei Geral de Proteção de Dados. Criada para estabelecer regras sobre  a obtenção, manutenção e tratamento dos dados dos usuários de internet no Brasil, na prática, a LGPD estabelece regras sobre:

  • Coleta
  • Armazenamento
  • Tratamento e compartilhamento de dados pessoais, impondo mais proteção e penalidades para o não cumprimento dessas regras.

Como a LGPD afeta o marketing digital?

É possível perceber, meses depois que as sanções da Lei Geral de Dados começaram a ser aplicadas, que as campanhas de marketing digital não pararam, certo? As mudanças causadas pela LGPD no marketing apenas trouxeram à tona um novo conceito sobre consentimento, e criar campanhas de anúncios que vendem mais continua permitido.

Hoje, a LPGD observa que a coleta e o uso de dados pessoais precisam ser pautados por uma relação cada vez mais transparente entre marcas e clientes impactados pela publicidade. Para que uma empresa esteja em conformidade com o LGPD no marketing de suas campanhas, o uso dos dados deve ser usado em uma das 10 bases legais previstas na lei.

Entre essas bases, o legítimo interesse e o consentimento são as mais essenciais para as ações de marketing. Hoje, todos os sites, e não somente os de empresas e marketing, ou qualquer um que colete algum dado dos usuários, ou seja, quase todos, precisam ter um “aviso de cookies”.

LGPD no marketing: 3 dicas para a sua estratégia se adequar à lei

Agora que você já entendeu o propósito da Lei Geral da Proteção de Dados e como ela tem impactado o marketing, confira 3 dicas que selecionamos para que a sua estratégia se adeque à lei:

  • Evite ações comerciais invasivas

A LGPD não foi criada com o objetivo de barrar as campanhas de marketing; pelo contrário, ela é até bastante permissiva. Porém, é preciso tomar cuidado com práticas que podem ser consideradas discriminatórias ou invasivas.

Uma das práticas que tem incompatibilidade com a LGPD no marketing é a compra de mailings de contatos de empresas que compilam e vendem os dados de consumidores na internet, as chamadas data-broker – a menos que essas empresas possuam bases legais para a captação de dados.

De qualquer forma, rever suas estratégias de aquisição de dados é importante. Ficar de olho nas tendências de transformação digital também é uma boa pedida para atualizar cada vez mais suas ações, integrando a LGPD no marketing.

  1. Sua base de leads deve ter bases legais

Isso parece óbvio após a primeira dica, mas é importante que você se pergunte se é permitido continuar se comunicando com seus leads dentro das regras da LGPD no marketing.

Como já dito acima, entre as 10 bases legais da legislação, as mais utilizadas nesse mercado são 3: consentimento, legítimo interesse e contratos. Por isso, entender essas bases legais é indispensável para assegurar que a sua empresa não esteja enviando comunicações proibidas por lei para seus contatos.

Vale dedicar um tempo para estudar a LGPD ou contar com uma assessoria jurídica especializada no assunto.

BÔNUS: 3 dicas em 1: não esqueça dos cookies, facilite a saída dos seus contatos e colete apenas os dados necessários!

Identificadores que ficam salvos no nosso navegador quando visitamos as páginas das empresas, os cookies podem ser usados para diversas finalidades. Entre elas, a mensuração da audiência da página, estatísticas, monitoramento de comportamento dos clientes etc.

Para alinhar a LGPD no marketing, é importante garantir a adequação de estratégias que envolvam os cookies, como a solicitação de permissão dos usuários ao acessarem o seu site. Outro ponto importante é que cancelar as assinaturas ou se descadastrar de listas de e-mails não deve ser algo difícil: facilite a saída dos seus clientes.

É preciso dizer que as pessoas têm o direito de retirar seu consentimento a qualquer momento, e ensinar como fazer isso. Por último, o maior foco da LGPD no marketing e no geral é a minimização no uso de dados. 

Colete apenas aqueles necessários para que os objetivos da sua marca se concretizem e, se precisar de ajuda na implantação da LGPD no marketing da sua marca, clique aqui e fale com a gente!

Mais artigos

Abrir bate-papo
Olá 👋
Topa receber materiais exclusivos sobre marketing?